Precioso tempo que nos arranca o fôlego de viver. Santo remédio para as nossas dores, nossas incertezas. Tão necessário, mas tão rápido...apressado!
Como é preciso saber lidar com ele para que se possa aproveitá-lo, senão ele vai embora e não vemos. Como eu preciso apreciá-lo melhor, compreendê-lo melhor, mesmo querendo que às vezes ele fique estagnado...totalmente imóvel, assim:
Queria que o tempo parasse quando te abraço e sinto o teu cheiro...
Queria que o tempo parasse quando você me olha nos olhos...
Queria que o tempo parasse quando você fala comigo para que eu pudesse ficar só te olhando...
Queria que o tempo parasse quando vejo o teu nome na tela do meu celular recebendo chamada...
Ou melhor quando escuto a sua voz me dizendo: “Oi, onde você está?”...
Queria que o tempo parasse quando paramos para beber, comer e conversar...
Queria que o tempo parasse quando você me fala dos seus desejos, dos seus anseios...
Queria que o tempo parasse quando eu posso ser útil a você....
Queria que o tempo parasse quando eu consigo tocar sua pele, segurar a sua mão, mexer nos fios do teu cabelo...
Queria que o tempo parasse quando caminhamos juntos, quando você me acompanha para não me deixar sozinha, se preocupa e diz para eu avisar quando chegar em casa...
Queria que o tempo parasse quando você segura a minha mão, olha e pergunta sobre algum detalhe...
Queria que o tempo parasse quando tomamos sorvete com o mesmo talher...
Queria que o tempo parasse quando você me diz coisas que só imaginava ouvir em sonho...
Queria que o tempo parasse quando você sorri para mim....
Queria que o tempo parasse quando você dirige com somente uma das mãos para segurar a minha com a outra...
Queria que o tempo parasse quando você estivesse bem feliz, para que nada tirasse sua alegria de viver...
Finalmente, quando a gente se beija, você me abraça com força e me levanta no ar... queria que o tempo parasse e desse um tempo maior para a gente viver esse momento!
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” Salmo 90;12
Eli,
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
“A Cabana” – EXCELENTE!
Eu poderia dizer que este foi o melhor livro que li na minha vida até hoje! Uma OBRA que vale a pena passar pela reflexão de todo ser humano. Uma verdadeira história de comunhão com Deus, sobre relacionamento, amor, liberdade, confiança e sobre nossas dúvidas mais insignificantes.
Absorver as palavras de “A Cabana” me fizeram refletir sobre a vida, sobre como me relaciono com as pessoas que eu amo (todas elas – sem distinção), também com aquelas que eu não amo e sobre o que espero e quero de DEUS!
Não sei nada sobre William P. Young (autor do livro), nunca tinha lido nada que escreveu. Mas a sacada deste homem em apresentar Deus da forma como apresentou em “A Cabana” já me fez colocá-lo na lista dos meus escritores prediletos, entre José Saramago, Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana e outros.
Para os mais céticos, “A Cabana” não passará de uma provocação ou de uma historinha que não faz sentido nenhum. Entretanto, para aqueles que têm certeza que há um mistério que ronda a existência da vida, do mundo, regida por um SER glorioso, amoroso, cheio de sublimidade, benevolência, compaixão e prontidão, “A Cabana” faz todo o sentido.
O livro derruba um monte de tabus e preconceitos e nos faz refletir sobre o que queremos e fazemos da nossa vida. Como lidamos com a liberdade? Amamos da maneira correta? Como nos relacionamos com o nosso próximo? O que norteia esses relacionamentos? Qual é a nossa ligação com o nosso criador e até que ponto somos fiéis e confiamos Nele? Ouvimos a sua voz latente que insiste em gritar dentro de nós, ou simplesmente a ignoramos, esperando que Ele resolva todos os nossos problemas e satisfaça os nossos desejos sem nos esforçarmos para que a vida conspire ao nosso favor? E o que é uma vida que conspira ao nosso favor? Confira a história de “A Cabana”! Vale muito a pena!
"Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
Luis Fernando Veríssimo
Luis Fernando Veríssimo
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