Surpresa por saber que algumas pessoas lêem o que escrevo neste espaço (ressalva para minha amiga loiríssima), retomei a escrita, coisa que adoro fazer, mas ultimamente tenho feito apenas profissionalmente.
Também reli coisas que escrevi há tempos aqui, e confesso – embora o objetivo (concretizado) fosse criar um “diário” online – me surpreendi com fatos que descrevi aqui e que marcaram a minha vida e com o fato de como muda a nossa forma de pensar.
Em pouco espaço de tempo – um ano, eu diria! - mudamos de opiniões, amadurecemos e conhecemos uma nova forma de ver a vida e viver. E, acreditem, acho isso tão glorioso!
Como é bom poder descobrir! E realmente descobrir... a beleza de uma simples companhia, de uma conversa, de uma risada, de observar, de esperar, de contar um fato quando se está alegre, de desabafar quando se está triste.
E pensando nisso, comecei a pensar também em como temos pressa. O ser humano tem pressa. E descobri que muitas pessoas preferem ver o outro apenas como uma pessoa a mais na multidão – alguém que incrementa um número -, apenas como uma mulher solteira, apenas como um carteiro, apenas como o cara que entrega o pão e/ou tão somente como alguém que não está vestido adequadamente.
E me decepcionei! Me decepcionei em perceber que muitos se esquecem de conhecer o outro como um todo - o que ele pensa, o que ele faz, como vive a sua vida, em que acredita e quais são os seus valores - e engrandecem o dito popular de que “a primeira impressão é a que fica” ou pior, se revelam egoístas e excluem aqueles que “não têm nada a oferecer”: uma casa bacana, um carro do ano, não conhece os melhores restaurantes, muito menos assistiu os melhores shows e por aí vai..
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