Ma,
Te amo com as minhas entranhas.
Te amo tanto ... tanto ... de um jeito que não sei dizer.
Sei lá, um jeito meio mãe, meio irmã...
Meio amiga, que busca te ouvir e te ajudar.
Te amo tanto ... tanto
Que não é possível imaginar.
Esse amor, sendo sincera, dói!
Pois você raramente está presente,
raramente comemos juntos, vemos um filme
ou damos risadas ...
como quando éramos pequeninos!
Mas quer saber? São os desígnios da vida...
Acontece com todos ...
uma hora estamos juntos,
outra, já estamos longe ...
Mas o que importa pra mim
é saber que te tenho
e você me tem.
Que qualquer coisa que aconteça
em nossas vidas ...
jamais destruirá esse amor genuíno
que tenho por você.
Te amo tanto ... tanto ...
como a mim mesma,
como o ar que respiro,
como o sangue que corre nas minhas veias.
Que Deus esteja presente na sua vida.
Que te oriente na sua caminhada.
E que nos permitamos a estar mais presentes na vida um do outro
e compartilhar todos os momentos – felizes ou tristes.
Parabéns pelos seus 23 aninhos...
E muitas felicidades por mais umas 100 primaveras.
Te amo tanto ... tanto
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Sim, ainda creio Nele!
“E aí? Você ainda acredita que Deus exista?”, perguntou um conhecido meu outro dia, sabendo da minha crença e os contratempos da minha vida. Fico me perguntando, às vezes, como alguém tem coragem de me perguntar isso? Ou, pior, como alguém pode ter essa dúvida? Mas é justificável, diante do sofrimento do mundo, que as pessoas se questionem sobre isso. Difícil é explicar que isso não tem nada a ver com Deus, que ele não é cúmplice da barbárie humana, que cada um é livre para fazer o que quer e dentro dessa liberdade nasce o sofrimento!
Sem pestanejar disse que sim! Claro, Deus existe! Confio Nele! E não que Ele me dará uma vida plena, feliz, sem lágrimas, livre de tristezas e amarguras; mas que acima de tudo me fortalece para superar esses momentos difíceis.
Difícil entender? Ok! Vou tentar me expressar melhor.
Sim Deus é um mistério, ao mesmo tempo em que não! Basta trazer para a nossa realidade a existência Dele. Deus está na conversa com um amigo que me consola em um momento de tristeza, naquele que chora com a minha dor e seca as minhas lágrimas, num abraço reconfortante, na força que uma mulher encontra para continuar a vida quando perde um filho, em um sorriso quando tudo o que você quer é fugir para um lugar bem distante onde ninguém possa te achar ... um deserto!
Mais concretamente?
Deus está naquele que alimenta a quem tem fome, que cuida do doente sem querer nada em troca, que se propõe a estar presente entre os “fracos” e a ajudá-los em uma caminhada; naquele que olha o outro com igualdade, porque somos frutos da mesma origem, e busca aprender algo.
Deus está no mistério da vida, no sol que brilha a cada dia, na flor que desabrocha, nos pássaros que voam, no vento que sopra ... e também na tempestade que chama à reflexão. Deus existe porque a vida é linda e a única explicação para a existência do mundo é Ele.
É como se fosse uma força maior dizendo no meu interior: “você é tão importante e pode fazer tanto por mim!” Eu? Fazer tanto por Deus? Sim, quando faço ao meu próximo, faço a Ele diretamente.
Sim! Creio que Deus exista e a única razão para acreditar nisso é a certeza da existência de um amor, um amor tão grande .... que se revela em perdas – como a de Jesus na Cruz. E como posso crer nisso? Porque quando Ele poderia se isentar, preferiu estar entre nós, ensinar, conversar, acolher, curar ... enfim, escolheu viver a nossa vida.
Sem pestanejar disse que sim! Claro, Deus existe! Confio Nele! E não que Ele me dará uma vida plena, feliz, sem lágrimas, livre de tristezas e amarguras; mas que acima de tudo me fortalece para superar esses momentos difíceis.
Difícil entender? Ok! Vou tentar me expressar melhor.
Sim Deus é um mistério, ao mesmo tempo em que não! Basta trazer para a nossa realidade a existência Dele. Deus está na conversa com um amigo que me consola em um momento de tristeza, naquele que chora com a minha dor e seca as minhas lágrimas, num abraço reconfortante, na força que uma mulher encontra para continuar a vida quando perde um filho, em um sorriso quando tudo o que você quer é fugir para um lugar bem distante onde ninguém possa te achar ... um deserto!
Mais concretamente?
Deus está naquele que alimenta a quem tem fome, que cuida do doente sem querer nada em troca, que se propõe a estar presente entre os “fracos” e a ajudá-los em uma caminhada; naquele que olha o outro com igualdade, porque somos frutos da mesma origem, e busca aprender algo.
Deus está no mistério da vida, no sol que brilha a cada dia, na flor que desabrocha, nos pássaros que voam, no vento que sopra ... e também na tempestade que chama à reflexão. Deus existe porque a vida é linda e a única explicação para a existência do mundo é Ele.
É como se fosse uma força maior dizendo no meu interior: “você é tão importante e pode fazer tanto por mim!” Eu? Fazer tanto por Deus? Sim, quando faço ao meu próximo, faço a Ele diretamente.
Sim! Creio que Deus exista e a única razão para acreditar nisso é a certeza da existência de um amor, um amor tão grande .... que se revela em perdas – como a de Jesus na Cruz. E como posso crer nisso? Porque quando Ele poderia se isentar, preferiu estar entre nós, ensinar, conversar, acolher, curar ... enfim, escolheu viver a nossa vida.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Acostumando-se a migalhas
A questão do acostumar-se com o pouco ou quase nada acaba com nossa autoestima. Acaba com qualquer possibilidade de relacionamento. Primeiro porque a relação em si começa doente. Um que não pode ou não quer dar quase nada e, outro – carente – que aceita o pouco, ou melhor, as migalhas.
Parece normal? Sabe aquele ditado “ruim com ele pior sem ele”? Pois é, tem muita gente vivendo assim. Com essa dinâmica, essa tônica. Imagine que se perderem essa sua única fonte de “restos” vão ficar à deriva. Famintos, impotentes, sem poder…
Receber migalhas afeta nossa autoestima e com o tempo vamos achando que é isso o que merecemos. Que não nascemos para ser totalmente felizes. Que ok, podemos viver dessa maneira – mendigos ambulantes – à espreita do outro.
De uma distração sua, ou ainda quem sabe de um “raio” de consideração que esse apresenta vez ou outra. Você deve conhecer dezenas de pessoas que vivem exatamente como estou colocando. Infelizmente, caímos nessa armadilha.
Investimento
Começamos a relação para investir, achamos que tudo bem – se o outro não estiver totalmente inteiro, tocamos, deixamos o tempo passar e, quando acordamos, foram-se meses, anos, uma vida – num relacionamento infundado que nunca, nunca vai sair desse marasmo – até porque foi concebido dessa forma.
Bem, então, qual o nosso papel nessa relação? Encolher? Não cobrar, não atormentar o outro com nossos desejos, nossas inquietações, nossos sonhos? Deixar a vida passar? Não sorrir? Não incomodar?
Enfim, numa situação que beira o masoquismo – nosso papel se limita a acabar com nossa felicidade e, o pior, vivermos esfomeados com base na benevolência do outro – que pode ou não acontecer…
Arrastando-se
Qual o papel do outro nessa história além de ser complementar à nossa neurose? Continuar exatamente como sempre foi – ou seja, mesquinho, inseguro, indefinido, inconstante. Aquele que dá pouco, muito pouco, tão pouco que a relação pode se arrastar indefinidamente…
Preste atenção nisso. Ouvi esse comentário de um mestre esta semana: aquele que se preserva para viver relações paralelas ou que não tem condições de se abrir e viver uma história por inteiro não vive e não deixa viver.
Pode viver assim distribuindo afagos poucos indefinidamente – afinal, nada muda em suas vidas… Aquele que não está presente, não pode atender ao telefone, não pode te ver não está nem aí para suas necessidades. Não comparece e – perdoe-me – não são forcas ocultas que o impedem. Não são problemas ligados ao trabalho, à família, à vida, à frustração etc, etc…
Apenas entenda que este que não pode – NÃO QUER, NÃO TE ESCOLHEU, NÃO VAI ESCOLHER, NÃO VAI MUDAR… Vai manter tudo como uma história mais ou menos de amor… Ele pode mudar? Talvez. Quem sabe se um raio cair na sua cabeça e então – BINGO – la estará ele, pelo menos por um período, cheio de amor para dar…
O que pode ser esse raio? Um enfarto fulminante, um acidente, uma perda, um acordo daqueles do tipo – a companheira ou companheiro entram com o pé e ele… Bem, você sabe…
Ação
Parece duro, mas não! Não acontece. E então, o que fazer? Nesses casos podemos deixar tudo como está e parar de reclamar ou pensar em algumas alternativas para fazer o outro acordar e entrar de vez ou sair da relação. A questão é: estamos prontos para sair fora? Estamos prontos para começar de novo?
Se sim, podemos agir de diferentes formas para ver qual a reação do outro – o que acontece com a relação se mudarmos… Primeiro, podemos escolher esfriar para ver se o outro se liga que existimos de fato. E, então, quem sabe, possamos investir em resgatar sonhos, desejos, ou seja, mudar o foco… A vida agradece.
Segundo, podemos pressionar o outro de vez e dar um prazo, algo do tipo “basta”… E, por último, podemos ainda ROMPER. Por um ponto. Acabar. Terminar. Escolher viver outra historia. Outra vida, outra relação…
Fácil? Não. Não e nada fácil. E possível mesmo que seja necessária ajuda psicológica. Para sair de determinadas relações, precisamos recuperar a autoestima. E isso nem sempre é tão simples como parece…
De todo modo, todo passo demanda uma decisão, uma escolha. Depois, no nosso tempo, e só caminhar… Escolhas, sempre escolhas.
Da colunista Sandra Maia
Parece normal? Sabe aquele ditado “ruim com ele pior sem ele”? Pois é, tem muita gente vivendo assim. Com essa dinâmica, essa tônica. Imagine que se perderem essa sua única fonte de “restos” vão ficar à deriva. Famintos, impotentes, sem poder…
Receber migalhas afeta nossa autoestima e com o tempo vamos achando que é isso o que merecemos. Que não nascemos para ser totalmente felizes. Que ok, podemos viver dessa maneira – mendigos ambulantes – à espreita do outro.
De uma distração sua, ou ainda quem sabe de um “raio” de consideração que esse apresenta vez ou outra. Você deve conhecer dezenas de pessoas que vivem exatamente como estou colocando. Infelizmente, caímos nessa armadilha.
Investimento
Começamos a relação para investir, achamos que tudo bem – se o outro não estiver totalmente inteiro, tocamos, deixamos o tempo passar e, quando acordamos, foram-se meses, anos, uma vida – num relacionamento infundado que nunca, nunca vai sair desse marasmo – até porque foi concebido dessa forma.
Bem, então, qual o nosso papel nessa relação? Encolher? Não cobrar, não atormentar o outro com nossos desejos, nossas inquietações, nossos sonhos? Deixar a vida passar? Não sorrir? Não incomodar?
Enfim, numa situação que beira o masoquismo – nosso papel se limita a acabar com nossa felicidade e, o pior, vivermos esfomeados com base na benevolência do outro – que pode ou não acontecer…
Arrastando-se
Qual o papel do outro nessa história além de ser complementar à nossa neurose? Continuar exatamente como sempre foi – ou seja, mesquinho, inseguro, indefinido, inconstante. Aquele que dá pouco, muito pouco, tão pouco que a relação pode se arrastar indefinidamente…
Preste atenção nisso. Ouvi esse comentário de um mestre esta semana: aquele que se preserva para viver relações paralelas ou que não tem condições de se abrir e viver uma história por inteiro não vive e não deixa viver.
Pode viver assim distribuindo afagos poucos indefinidamente – afinal, nada muda em suas vidas… Aquele que não está presente, não pode atender ao telefone, não pode te ver não está nem aí para suas necessidades. Não comparece e – perdoe-me – não são forcas ocultas que o impedem. Não são problemas ligados ao trabalho, à família, à vida, à frustração etc, etc…
Apenas entenda que este que não pode – NÃO QUER, NÃO TE ESCOLHEU, NÃO VAI ESCOLHER, NÃO VAI MUDAR… Vai manter tudo como uma história mais ou menos de amor… Ele pode mudar? Talvez. Quem sabe se um raio cair na sua cabeça e então – BINGO – la estará ele, pelo menos por um período, cheio de amor para dar…
O que pode ser esse raio? Um enfarto fulminante, um acidente, uma perda, um acordo daqueles do tipo – a companheira ou companheiro entram com o pé e ele… Bem, você sabe…
Ação
Parece duro, mas não! Não acontece. E então, o que fazer? Nesses casos podemos deixar tudo como está e parar de reclamar ou pensar em algumas alternativas para fazer o outro acordar e entrar de vez ou sair da relação. A questão é: estamos prontos para sair fora? Estamos prontos para começar de novo?
Se sim, podemos agir de diferentes formas para ver qual a reação do outro – o que acontece com a relação se mudarmos… Primeiro, podemos escolher esfriar para ver se o outro se liga que existimos de fato. E, então, quem sabe, possamos investir em resgatar sonhos, desejos, ou seja, mudar o foco… A vida agradece.
Segundo, podemos pressionar o outro de vez e dar um prazo, algo do tipo “basta”… E, por último, podemos ainda ROMPER. Por um ponto. Acabar. Terminar. Escolher viver outra historia. Outra vida, outra relação…
Fácil? Não. Não e nada fácil. E possível mesmo que seja necessária ajuda psicológica. Para sair de determinadas relações, precisamos recuperar a autoestima. E isso nem sempre é tão simples como parece…
De todo modo, todo passo demanda uma decisão, uma escolha. Depois, no nosso tempo, e só caminhar… Escolhas, sempre escolhas.
Da colunista Sandra Maia
Assinar:
Postagens (Atom)