"Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto".
Mário Quintana
domingo, 1 de novembro de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
O que de real conhecem de nós?
Surpresa por saber que algumas pessoas lêem o que escrevo neste espaço (ressalva para minha amiga loiríssima), retomei a escrita, coisa que adoro fazer, mas ultimamente tenho feito apenas profissionalmente.
Também reli coisas que escrevi há tempos aqui, e confesso – embora o objetivo (concretizado) fosse criar um “diário” online – me surpreendi com fatos que descrevi aqui e que marcaram a minha vida e com o fato de como muda a nossa forma de pensar.
Em pouco espaço de tempo – um ano, eu diria! - mudamos de opiniões, amadurecemos e conhecemos uma nova forma de ver a vida e viver. E, acreditem, acho isso tão glorioso!
Como é bom poder descobrir! E realmente descobrir... a beleza de uma simples companhia, de uma conversa, de uma risada, de observar, de esperar, de contar um fato quando se está alegre, de desabafar quando se está triste.
E pensando nisso, comecei a pensar também em como temos pressa. O ser humano tem pressa. E descobri que muitas pessoas preferem ver o outro apenas como uma pessoa a mais na multidão – alguém que incrementa um número -, apenas como uma mulher solteira, apenas como um carteiro, apenas como o cara que entrega o pão e/ou tão somente como alguém que não está vestido adequadamente.
E me decepcionei! Me decepcionei em perceber que muitos se esquecem de conhecer o outro como um todo - o que ele pensa, o que ele faz, como vive a sua vida, em que acredita e quais são os seus valores - e engrandecem o dito popular de que “a primeira impressão é a que fica” ou pior, se revelam egoístas e excluem aqueles que “não têm nada a oferecer”: uma casa bacana, um carro do ano, não conhece os melhores restaurantes, muito menos assistiu os melhores shows e por aí vai..
Também reli coisas que escrevi há tempos aqui, e confesso – embora o objetivo (concretizado) fosse criar um “diário” online – me surpreendi com fatos que descrevi aqui e que marcaram a minha vida e com o fato de como muda a nossa forma de pensar.
Em pouco espaço de tempo – um ano, eu diria! - mudamos de opiniões, amadurecemos e conhecemos uma nova forma de ver a vida e viver. E, acreditem, acho isso tão glorioso!
Como é bom poder descobrir! E realmente descobrir... a beleza de uma simples companhia, de uma conversa, de uma risada, de observar, de esperar, de contar um fato quando se está alegre, de desabafar quando se está triste.
E pensando nisso, comecei a pensar também em como temos pressa. O ser humano tem pressa. E descobri que muitas pessoas preferem ver o outro apenas como uma pessoa a mais na multidão – alguém que incrementa um número -, apenas como uma mulher solteira, apenas como um carteiro, apenas como o cara que entrega o pão e/ou tão somente como alguém que não está vestido adequadamente.
E me decepcionei! Me decepcionei em perceber que muitos se esquecem de conhecer o outro como um todo - o que ele pensa, o que ele faz, como vive a sua vida, em que acredita e quais são os seus valores - e engrandecem o dito popular de que “a primeira impressão é a que fica” ou pior, se revelam egoístas e excluem aqueles que “não têm nada a oferecer”: uma casa bacana, um carro do ano, não conhece os melhores restaurantes, muito menos assistiu os melhores shows e por aí vai..
domingo, 17 de maio de 2009
O tempo da nossa vida
Há dias venho pensando como as coisas são rotineiras na nossa vida. Como cada passo do nosso acordar ao nosso deitar são parecidos todos os dias e o quanto é importante que eles não fossem totalmente formatados como são.
Comecei a pensar nisso, em algum dia desta semana, no percurso que abrange o desembarque no ponto de ônibus até a entrada no escritório onde trabalho, porque após ultrapassar a porta daquele recinto, às vezes esqueço de me lembrar até quem eu sou.
A reflexão que tomou conta da minha mente nos últimos dias consiste em tentar saber o porquê gastamos tanto as nossas vidas tentando sobreviver e não viver. Por que nos estressamos com o nosso trabalho, com o trânsito, ficamos sem paciência na fila do restaurante, reclamamos da comida que não é bem servida ou que não está do nosso agrado e vivemos assim rotineiramente sem emoções que nos levam a querer gerar mais vida em nós? Por quê?
Hoje, ouvi, preciosamente, que “o tempo é uma riqueza não renovável. O tempo perdido é um tempo perdido para sempre!” (não sei o autor).
E o que fazemos do nosso tempo. Eu mesmo vivo me questionando sobre o que faço no meu dia-a-dia. Penso que o meu trabalho quase que “automático” não produz vida e isso me entristece!
Érico Veríssimo disse “que a felicidade é a certeza de que a minha vida não está passando inutilmente”. Que homem sábio. É isso! Acabei de descobrir porque acho que não sou feliz. Sei que sempre posso fazer algo a mais pelo meu próximo, pela vida, pelo que é valioso para Deus e não tenho feito.
Quero acumular valores que são eternos. E pouco realizo neste sentido. Quero mais e mais aprender a olhar o meu próximo e suas carências e ajudar, quero escutar aquele que nunca encontra ouvidos dispostos a ouvir, quero ignorar aquele que me dirige a palavra para denegrir o outro, quer ser uma agente de promoção de sorrisos, de bem-estar, de alegria, de calor humano por meio do abraço, de sentimento de proteção em aqueles que tem suas lágrimas enxugadas.
O meu único anseio agora é me tornar alguém que não gasta seu tempo inutilmente. Eu quero que cada ação do meu dia seja um estímulo para gerar vida, e vida em abundância. Vida que ansiará gerar novas vidas, em um círculo de dimensão tão grandiosa que o primórdio de existência da humanidade será gerar bem-estar a outras pessoas.
Posso estar sonhando alto, mas um grande castelo começa a partir de um tijolo.
Comecei a pensar nisso, em algum dia desta semana, no percurso que abrange o desembarque no ponto de ônibus até a entrada no escritório onde trabalho, porque após ultrapassar a porta daquele recinto, às vezes esqueço de me lembrar até quem eu sou.
A reflexão que tomou conta da minha mente nos últimos dias consiste em tentar saber o porquê gastamos tanto as nossas vidas tentando sobreviver e não viver. Por que nos estressamos com o nosso trabalho, com o trânsito, ficamos sem paciência na fila do restaurante, reclamamos da comida que não é bem servida ou que não está do nosso agrado e vivemos assim rotineiramente sem emoções que nos levam a querer gerar mais vida em nós? Por quê?
Hoje, ouvi, preciosamente, que “o tempo é uma riqueza não renovável. O tempo perdido é um tempo perdido para sempre!” (não sei o autor).
E o que fazemos do nosso tempo. Eu mesmo vivo me questionando sobre o que faço no meu dia-a-dia. Penso que o meu trabalho quase que “automático” não produz vida e isso me entristece!
Érico Veríssimo disse “que a felicidade é a certeza de que a minha vida não está passando inutilmente”. Que homem sábio. É isso! Acabei de descobrir porque acho que não sou feliz. Sei que sempre posso fazer algo a mais pelo meu próximo, pela vida, pelo que é valioso para Deus e não tenho feito.
Quero acumular valores que são eternos. E pouco realizo neste sentido. Quero mais e mais aprender a olhar o meu próximo e suas carências e ajudar, quero escutar aquele que nunca encontra ouvidos dispostos a ouvir, quero ignorar aquele que me dirige a palavra para denegrir o outro, quer ser uma agente de promoção de sorrisos, de bem-estar, de alegria, de calor humano por meio do abraço, de sentimento de proteção em aqueles que tem suas lágrimas enxugadas.
O meu único anseio agora é me tornar alguém que não gasta seu tempo inutilmente. Eu quero que cada ação do meu dia seja um estímulo para gerar vida, e vida em abundância. Vida que ansiará gerar novas vidas, em um círculo de dimensão tão grandiosa que o primórdio de existência da humanidade será gerar bem-estar a outras pessoas.
Posso estar sonhando alto, mas um grande castelo começa a partir de um tijolo.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Vida e Tempo
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta
devido à falta de tempo.
A única falta que terá,
será desse tempo
que infelizmente
não voltará mais".
Mário Quintana
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Tempo!
Precioso tempo que nos arranca o fôlego de viver. Santo remédio para as nossas dores, nossas incertezas. Tão necessário, mas tão rápido...apressado!
Como é preciso saber lidar com ele para que se possa aproveitá-lo, senão ele vai embora e não vemos. Como eu preciso apreciá-lo melhor, compreendê-lo melhor, mesmo querendo que às vezes ele fique estagnado...totalmente imóvel, assim:
Queria que o tempo parasse quando te abraço e sinto o teu cheiro...
Queria que o tempo parasse quando você me olha nos olhos...
Queria que o tempo parasse quando você fala comigo para que eu pudesse ficar só te olhando...
Queria que o tempo parasse quando vejo o teu nome na tela do meu celular recebendo chamada...
Ou melhor quando escuto a sua voz me dizendo: “Oi, onde você está?”...
Queria que o tempo parasse quando paramos para beber, comer e conversar...
Queria que o tempo parasse quando você me fala dos seus desejos, dos seus anseios...
Queria que o tempo parasse quando eu posso ser útil a você....
Queria que o tempo parasse quando eu consigo tocar sua pele, segurar a sua mão, mexer nos fios do teu cabelo...
Queria que o tempo parasse quando caminhamos juntos, quando você me acompanha para não me deixar sozinha, se preocupa e diz para eu avisar quando chegar em casa...
Queria que o tempo parasse quando você segura a minha mão, olha e pergunta sobre algum detalhe...
Queria que o tempo parasse quando tomamos sorvete com o mesmo talher...
Queria que o tempo parasse quando você me diz coisas que só imaginava ouvir em sonho...
Queria que o tempo parasse quando você sorri para mim....
Queria que o tempo parasse quando você dirige com somente uma das mãos para segurar a minha com a outra...
Queria que o tempo parasse quando você estivesse bem feliz, para que nada tirasse sua alegria de viver...
Finalmente, quando a gente se beija, você me abraça com força e me levanta no ar... queria que o tempo parasse e desse um tempo maior para a gente viver esse momento!
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” Salmo 90;12
Eli,
Como é preciso saber lidar com ele para que se possa aproveitá-lo, senão ele vai embora e não vemos. Como eu preciso apreciá-lo melhor, compreendê-lo melhor, mesmo querendo que às vezes ele fique estagnado...totalmente imóvel, assim:
Queria que o tempo parasse quando te abraço e sinto o teu cheiro...
Queria que o tempo parasse quando você me olha nos olhos...
Queria que o tempo parasse quando você fala comigo para que eu pudesse ficar só te olhando...
Queria que o tempo parasse quando vejo o teu nome na tela do meu celular recebendo chamada...
Ou melhor quando escuto a sua voz me dizendo: “Oi, onde você está?”...
Queria que o tempo parasse quando paramos para beber, comer e conversar...
Queria que o tempo parasse quando você me fala dos seus desejos, dos seus anseios...
Queria que o tempo parasse quando eu posso ser útil a você....
Queria que o tempo parasse quando eu consigo tocar sua pele, segurar a sua mão, mexer nos fios do teu cabelo...
Queria que o tempo parasse quando caminhamos juntos, quando você me acompanha para não me deixar sozinha, se preocupa e diz para eu avisar quando chegar em casa...
Queria que o tempo parasse quando você segura a minha mão, olha e pergunta sobre algum detalhe...
Queria que o tempo parasse quando tomamos sorvete com o mesmo talher...
Queria que o tempo parasse quando você me diz coisas que só imaginava ouvir em sonho...
Queria que o tempo parasse quando você sorri para mim....
Queria que o tempo parasse quando você dirige com somente uma das mãos para segurar a minha com a outra...
Queria que o tempo parasse quando você estivesse bem feliz, para que nada tirasse sua alegria de viver...
Finalmente, quando a gente se beija, você me abraça com força e me levanta no ar... queria que o tempo parasse e desse um tempo maior para a gente viver esse momento!
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” Salmo 90;12
Eli,
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
“A Cabana” – EXCELENTE!
Eu poderia dizer que este foi o melhor livro que li na minha vida até hoje! Uma OBRA que vale a pena passar pela reflexão de todo ser humano. Uma verdadeira história de comunhão com Deus, sobre relacionamento, amor, liberdade, confiança e sobre nossas dúvidas mais insignificantes.
Absorver as palavras de “A Cabana” me fizeram refletir sobre a vida, sobre como me relaciono com as pessoas que eu amo (todas elas – sem distinção), também com aquelas que eu não amo e sobre o que espero e quero de DEUS!
Não sei nada sobre William P. Young (autor do livro), nunca tinha lido nada que escreveu. Mas a sacada deste homem em apresentar Deus da forma como apresentou em “A Cabana” já me fez colocá-lo na lista dos meus escritores prediletos, entre José Saramago, Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana e outros.
Para os mais céticos, “A Cabana” não passará de uma provocação ou de uma historinha que não faz sentido nenhum. Entretanto, para aqueles que têm certeza que há um mistério que ronda a existência da vida, do mundo, regida por um SER glorioso, amoroso, cheio de sublimidade, benevolência, compaixão e prontidão, “A Cabana” faz todo o sentido.
O livro derruba um monte de tabus e preconceitos e nos faz refletir sobre o que queremos e fazemos da nossa vida. Como lidamos com a liberdade? Amamos da maneira correta? Como nos relacionamos com o nosso próximo? O que norteia esses relacionamentos? Qual é a nossa ligação com o nosso criador e até que ponto somos fiéis e confiamos Nele? Ouvimos a sua voz latente que insiste em gritar dentro de nós, ou simplesmente a ignoramos, esperando que Ele resolva todos os nossos problemas e satisfaça os nossos desejos sem nos esforçarmos para que a vida conspire ao nosso favor? E o que é uma vida que conspira ao nosso favor? Confira a história de “A Cabana”! Vale muito a pena!
"Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
Luis Fernando Veríssimo
Luis Fernando Veríssimo
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