Falar em amor é instigador. Quantos já quiseram medir, quantificar ou explicar a ocorrência dele ao longo da história. Para Madre Teresa de Calcutá, há realizações na vida que só esse sentimento extraordinário pode explicar: “O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso”.
Mas ninguém aprende a ter um comportamento desprendido e amoroso da noite para o dia. É preciso exercício diário, doses extras de paciência, persistência, empatia e esperança. Mais bonito ainda é perceber que, segundo Platão, não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.
E que no fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente ele permite descobrir. O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Para o notável escritor do romantismo francês, Honoré de Balzac, a tendência do amor é crescer a cada dia. “Quanto mais criticamos menos tempo sobra para amar”, essa a proporção apontada por ele. “Se definha, não é amor”, na opinião de William Shakespeare. Poeta dos sonhos, ele fala com propriedade sobre sentimentos, frustrações, sonhos e amores impossíveis.
Como saber se estou fazendo a coisa certa? Em um dos seus poemas famosos – O tamanho das pessoas -, ele escreve que alguém pode ser enorme quando é agradável, fala do que leu e viveu, trata você com carinho e respeito, olha nos olhos e sorri. É gigante quando procura alternativas para o seu crescimento e sonha junto contigo. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Mas pode ser pequena se só pensa em si mesma, comporta-se de uma maneira pouco gentil e fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: amizade, carinho, respeito, zelo e no próprio amor.
Quantas vezes a voz do coração é deixada de lado em nome dos comportamentos da moda. “Bateu, levou; não levo desaforo para casa; disse apenas a verdade (tem certeza?)”.Num único relacionamento há grandezas ou miudezas. É difícil conviver com a elasticidade das pessoas que se agigantam e se encolhem diante dos olhos. O julgamento não pode ser feito a partir de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Estender a mão a alguém num momento de necessidade torna você único. Recolhê-la inesperadamente o torna mais um. O egoísmo unifica os insignificantes. Compreenda, não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade sem tamanho.
Qual o tamanho do seu amor? Tem oferecido ele a você mesmo ou aos que estão a sua volta? Não adianta se acomodar no sofá mais confortável de casa e empurrar as propostas de uma vida melhor para amanhã. Colocar a culpa das suas infelicidades no governo, nos filhos, no marido (ou esposa), nas mãos do destino, na falta de tempo, no pouco dinheiro, na falta de estudo, no estresse ou na queda das ações na bolsa de valores (nem sou investidor!).
Como diz o meu velho e bom Carlos Drummond de Andrade, amar se aprende amando. “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional”.
Rose Domingues - Jornalista
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Dúvidas
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos ganhar por medo de tentar.
William Shakespeare
William Shakespeare
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Experiência
Nossa vida é um case de experiências boas e ruins. Ser experiente faz do ser-humano uma pessoa com mais capacidade de decisão. O torna mais apto a ter ou abortar atitudes. Mas até chegar a esse poder de maturidade, essas experiências deixam cicatrizes, na maioria das vezes, grandes e profundas.
Essas circunstâncias da vida têm o seu lado bom e o seu lado ruim. O bom é que é muito melhor ser experiente e apto a lidar com fases difíceis da vida do que ser inexperiente, viver em uma redoma de vidro, e incapaz de sobreviver sem o amparo alheio.
Por outro lado, às vezes o resultado de uma experiência nos causa medo e isso, sem dúvida, é ruim, porque poderemos desperdiçar oportunidades únicas de sermos felizes. Porém o medo é algo que podemos vencer com muita coragem (ação que vem do coração).
É maravilhoso quando vencemos esses medos. É como se nos livrássemos de amarras, como se reencontrássemos o ar que nos faltava para respirar, é como se tivéssemos aprendido a andar de novo.
Mas infelizmente essa vitória não nos livra de enfrentarmos outros medos, outros obstáculos. Pode ser que ela seja apenas um passo ou uma caminhada para um obstáculo muito maior. O importante é sempre pensarmos no resultado da circunstância, porque o caminho pode ser estreito, a caminhada pode ser árdua, mas o resultado final provavelmente será tão gratificante que vale a pena enfrentar todos esses percalços, que são colocados no nosso caminho para que desistamos da busca pela felicidade.
“Procurarei com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um cominho ainda mais excelente.” (Paulo – I aos Coríntios, 12: 31)
Essas circunstâncias da vida têm o seu lado bom e o seu lado ruim. O bom é que é muito melhor ser experiente e apto a lidar com fases difíceis da vida do que ser inexperiente, viver em uma redoma de vidro, e incapaz de sobreviver sem o amparo alheio.
Por outro lado, às vezes o resultado de uma experiência nos causa medo e isso, sem dúvida, é ruim, porque poderemos desperdiçar oportunidades únicas de sermos felizes. Porém o medo é algo que podemos vencer com muita coragem (ação que vem do coração).
É maravilhoso quando vencemos esses medos. É como se nos livrássemos de amarras, como se reencontrássemos o ar que nos faltava para respirar, é como se tivéssemos aprendido a andar de novo.
Mas infelizmente essa vitória não nos livra de enfrentarmos outros medos, outros obstáculos. Pode ser que ela seja apenas um passo ou uma caminhada para um obstáculo muito maior. O importante é sempre pensarmos no resultado da circunstância, porque o caminho pode ser estreito, a caminhada pode ser árdua, mas o resultado final provavelmente será tão gratificante que vale a pena enfrentar todos esses percalços, que são colocados no nosso caminho para que desistamos da busca pela felicidade.
“Procurarei com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um cominho ainda mais excelente.” (Paulo – I aos Coríntios, 12: 31)
domingo, 21 de setembro de 2008
Banquete do Amor - Filme
Quem vê o DVD “Feast of Love” ou “Banquete do Amor” (título em português) na prateleira da locadora, pensa tratar-se de mais uma comédia romântica, onde tudo acaba bem no final. E confesso, eu adoro esses filmes, por isso o aluguei.
No entanto, me surpreendi. “Banquete do amor” tem muito mais a dizer, além de uma bonitinha história de amor. Ele retrata muito a vida de pessoas que cometem erros, acertos, se frustam, sofrem, mas tentam seguir adiante.
E o mais interessante é que em um questionamento sobre como Deus age na vida dessas pessoas em relação aos seus sofrimentos, a resposta é excelente. Vale a pena assistir. O filme tem uma mensagem incrível.
A história se passa na cidade de Oregon, EUA, (2007) e traz no elenco Morgan Freeman, um ótimo ator, na minha opinião. O filme tem 101 minutos e é dirigido por Robert Benton.
Por quê?
"I hope someday you'll have a beautiful life,
I know you'll be star,
In somebody else's sky,
But why, why, why
Can't it be, oh can't it be mine?"
Pearl Jam - Black
Eu sei que algum dia você terá uma linda vida,
Eu sei que você será uma estrela,
No céu de um outro alguém,
Mas por que, por que, por que
não pode ser, por que não pode ser meu?
I know you'll be star,
In somebody else's sky,
But why, why, why
Can't it be, oh can't it be mine?"
Pearl Jam - Black
Eu sei que algum dia você terá uma linda vida,
Eu sei que você será uma estrela,
No céu de um outro alguém,
Mas por que, por que, por que
não pode ser, por que não pode ser meu?
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
A paz que mora nos corações humanos
“Pois quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de palavras enganosas. Afaste-se do mal e faça o bem; busque e siga a paz. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos a sua oração, mas a face do Senhor está contra os que praticam o mal” - I Pedro, 3. 10-12
É curiosa a expectativa do ser-humano em relação à paz. Para muitas pessoas, a paz é o vazio, a solidão; aquele momento em que nenhuma alma no mundo pode retirar aquele sossego momentâneo que pode ser diferente para cada pessoa.
Alguns acreditam que paz é conquistada quando o marido sai para jogar bola; quando a esposa vai ao cabeleireiro; quando os filhos vão para a escola; quando a sogra anuncia que no domingo não vai almoçar na casa da nora ou do genro; quando o irmão ou irmã vai passar a noite na casa do amigo e o quarto, ao menos por uma noite, terá um único dono. Isso não é paz!
Para outros, é aquele momento em que se pára para escutar uma música preferida, se descansa observando o mar ou se interte olhando as luzes da cidade à noite. Tudo isso são instantes de tranquilidade!
Paz mesmo nós conquistamos no interior de cada um de nós. Nós temos que ter paz para ignorar uma provocação à briga; para tentar dar a volta por cima em uma situação de desespero; para entender o próximo; ignorar as manias do marido ou da esposa quando tudo que você queria era espaço para desempenhar suas tarefas sem ter que mandá-lo (a) passear; relevar as atitudes que o irmão toma sem nos consultar, ele não vai mudar mesmo, por que perder sua paz por isso?; ter paz para aceitar as provocações da sogra em qualquer situação sem revidá-las, com a certeza que um dia sua amabilidade irá tocá-la.
Portanto, conquistar a paz não é virar as costas para essas situações ou “pagá-las com a mesma moeda”, mas afastar-nos (no sentido de bloquear-nos) desse mal, fazer o bem e encontrar a paz dentro do nossos corações e segui-lá, mantendo-a junto de nós sempre. O resultado conferiremos nas nossas vidas. Disse Paulo, em II Coríntios 13.11: “Sem mais, irmãos, despeço-me de vocês! Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente, tenham um só pensamento, vivam em paz. E o Deus de amor e paz estará com vocês”.
É curiosa a expectativa do ser-humano em relação à paz. Para muitas pessoas, a paz é o vazio, a solidão; aquele momento em que nenhuma alma no mundo pode retirar aquele sossego momentâneo que pode ser diferente para cada pessoa.
Alguns acreditam que paz é conquistada quando o marido sai para jogar bola; quando a esposa vai ao cabeleireiro; quando os filhos vão para a escola; quando a sogra anuncia que no domingo não vai almoçar na casa da nora ou do genro; quando o irmão ou irmã vai passar a noite na casa do amigo e o quarto, ao menos por uma noite, terá um único dono. Isso não é paz!
Para outros, é aquele momento em que se pára para escutar uma música preferida, se descansa observando o mar ou se interte olhando as luzes da cidade à noite. Tudo isso são instantes de tranquilidade!
Paz mesmo nós conquistamos no interior de cada um de nós. Nós temos que ter paz para ignorar uma provocação à briga; para tentar dar a volta por cima em uma situação de desespero; para entender o próximo; ignorar as manias do marido ou da esposa quando tudo que você queria era espaço para desempenhar suas tarefas sem ter que mandá-lo (a) passear; relevar as atitudes que o irmão toma sem nos consultar, ele não vai mudar mesmo, por que perder sua paz por isso?; ter paz para aceitar as provocações da sogra em qualquer situação sem revidá-las, com a certeza que um dia sua amabilidade irá tocá-la.
Portanto, conquistar a paz não é virar as costas para essas situações ou “pagá-las com a mesma moeda”, mas afastar-nos (no sentido de bloquear-nos) desse mal, fazer o bem e encontrar a paz dentro do nossos corações e segui-lá, mantendo-a junto de nós sempre. O resultado conferiremos nas nossas vidas. Disse Paulo, em II Coríntios 13.11: “Sem mais, irmãos, despeço-me de vocês! Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente, tenham um só pensamento, vivam em paz. E o Deus de amor e paz estará com vocês”.
domingo, 31 de agosto de 2008
Renovação
"Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo." Mc. 1-8 "E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito de Deus, que como pomba descia sobre ele." Mc. 1-10
Ainda não consigo descrever quão sublime é a sensação de renascer pelas águas do Batismo em nome de Cristo Jesus. Este dia com certeza é um dos mais gloriosos da minha vida e ficará cravado no meu coração para o resto da minha eternidade. Hoje, foi o marco de que uma Eliane morreu e outra renasceu para viver uma vida de glória e amor em nome de Deus. Na companhia Dele, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que, finalmente, eu possa estar na sua presença para dizer o quão grata sou por ser tão amada e agraciada por sua permanência na minha vida.
Hoje, fui banhada com o Espírito Santo de Deus. Ainda é latente no meu coração os momentos indescritíveis da felicidade e da plenitude divina que senti. A única maneira que tenho para agradecer ao Pai por tão doce lembrança é servi-lo sendo útil e boa ao meu próximo, e que assim seja para todo o sempre.
Ainda não consigo descrever quão sublime é a sensação de renascer pelas águas do Batismo em nome de Cristo Jesus. Este dia com certeza é um dos mais gloriosos da minha vida e ficará cravado no meu coração para o resto da minha eternidade. Hoje, foi o marco de que uma Eliane morreu e outra renasceu para viver uma vida de glória e amor em nome de Deus. Na companhia Dele, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que, finalmente, eu possa estar na sua presença para dizer o quão grata sou por ser tão amada e agraciada por sua permanência na minha vida.
Hoje, fui banhada com o Espírito Santo de Deus. Ainda é latente no meu coração os momentos indescritíveis da felicidade e da plenitude divina que senti. A única maneira que tenho para agradecer ao Pai por tão doce lembrança é servi-lo sendo útil e boa ao meu próximo, e que assim seja para todo o sempre.
sábado, 23 de agosto de 2008
O medo da perda
No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. I João 4.18
Me questionei muito sobre essa passagem bíblica nos últimos dias. Me questionei porque as duas últimas semanas, com um breve intervalo de três dias, foram de temor para mim. Me deparei em uma recepção de hospital sozinha, em uma madrugada vazia, enquanto em algum departamento desse lugar pavoroso meu pai lutava para fugir da morte.
Entrei, pela primeira vez, em uma Unidade de Terapia Intensiva, coisa que só tinha visto em filme. Fiquei chocada e, mais abalada ainda, quando percebi que quase não consegui conversar com um dos homens que mais amo na vida. Ele quase não me reconhecia. Não sei explicar o que senti. Como nesses momentos a mente humana não trabalha bem, somente esperava o pior.
Comecei a pensar nas várias coisas que fizemos juntos. Lembrei dos vários sorvetes que tomamos, das andadas de bicicleta, das vezes que ele bateu corda para eu e meus irmãos pular, das vezes que me levou para escola, das vezes que brigou comigo. Lembrei de tudo, de tudo que me deu e de tudo que me negou.
E hoje, só penso em como não gostaria de perdê-lo, embora já não tenhamos uma rotina diária juntos. Gostaria de ter a certeza que vou proporcionar a ele e meus futuros filhos a feliz convivência entre avô e netos, da qual infelizmente fui privada.
Gostaria de ter a certeza de que vamos passar mais Natais juntos, de que ainda teremos vários almoços dos Dias dos Pais, de que vamos caminhar em um dia ensolarado, em um parque bonito, juntos pela primeira vez, de que vamos assistir mais jogos do Brasil, e de que ele vai entrar comigo na Igreja no dia do meu casamento.
Tenho medo... muito medo de que nada disso aconteça. Se hoje eu pudesse abrir a cabeça dele e colocar alguma coisa dentro, com certeza, colocaria a convicção de que ele tem que se cuidar, de que a vida é a coisa mais preciosa que temos e colocaria o desejo de vivenciar comigo todas as coisas que quero vivenciar com ele; não que eu duvide que ele também queira, mas colocaria a vontade de lutar por isso.
Me questionei muito sobre essa passagem bíblica nos últimos dias. Me questionei porque as duas últimas semanas, com um breve intervalo de três dias, foram de temor para mim. Me deparei em uma recepção de hospital sozinha, em uma madrugada vazia, enquanto em algum departamento desse lugar pavoroso meu pai lutava para fugir da morte.
Entrei, pela primeira vez, em uma Unidade de Terapia Intensiva, coisa que só tinha visto em filme. Fiquei chocada e, mais abalada ainda, quando percebi que quase não consegui conversar com um dos homens que mais amo na vida. Ele quase não me reconhecia. Não sei explicar o que senti. Como nesses momentos a mente humana não trabalha bem, somente esperava o pior.
Comecei a pensar nas várias coisas que fizemos juntos. Lembrei dos vários sorvetes que tomamos, das andadas de bicicleta, das vezes que ele bateu corda para eu e meus irmãos pular, das vezes que me levou para escola, das vezes que brigou comigo. Lembrei de tudo, de tudo que me deu e de tudo que me negou.
E hoje, só penso em como não gostaria de perdê-lo, embora já não tenhamos uma rotina diária juntos. Gostaria de ter a certeza que vou proporcionar a ele e meus futuros filhos a feliz convivência entre avô e netos, da qual infelizmente fui privada.
Gostaria de ter a certeza de que vamos passar mais Natais juntos, de que ainda teremos vários almoços dos Dias dos Pais, de que vamos caminhar em um dia ensolarado, em um parque bonito, juntos pela primeira vez, de que vamos assistir mais jogos do Brasil, e de que ele vai entrar comigo na Igreja no dia do meu casamento.
Tenho medo... muito medo de que nada disso aconteça. Se hoje eu pudesse abrir a cabeça dele e colocar alguma coisa dentro, com certeza, colocaria a convicção de que ele tem que se cuidar, de que a vida é a coisa mais preciosa que temos e colocaria o desejo de vivenciar comigo todas as coisas que quero vivenciar com ele; não que eu duvide que ele também queira, mas colocaria a vontade de lutar por isso.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Sobre o mundo
Nesta noite, olhei o céu, a lua. Ah, há muito tempo não fazia isso. Eu tenho uma habilidade muito grande para criticar as “despercepções” em relação à natureza e, no tumulto do dia-a-dia, estou me tornando despercebida para as coisas que tanto amo: o pôr-do-sol, o céu estrelado, o amanhecer, o canto dos pássaros, as poucas árvores frondosas da cidade, os desenhos cor-de-rosa e alaranjados no céu em um entardecer, que são tão difíceis de ver. Todos sinais divinos da obra do nosso Senhor Bom Deus. E tudo para quê?
Para tentar descobrir a segredo de como enriquecer outras pessoas nesse mundo egoisticamente capitalista em que vivemos. Para andar com pressa, sem notar a vida, sem mastigar o almoço direito, “atropelando” as pessoas nas ruas, atrás de uma exclusividade. Sim! esse é o meu trabalho.
Mas o que eu ganho com isso, além do curto salário que me deixa sempre no vermelho no fim do mês? Ganho sempre um quero mais. Quero mais soluções, quero mais idéias, quero mais retorno, quero mais inovações, quero mais textos, quero mais acessos, quero mais, quero mais, quero mais....
E sabe o que eu perco? Perco a minha vida, perco as coisas mencionadas acima, que tanto amo, perco a minha sensibilidade – porque começo a deixar de relevar pequenas coisas e a querer protestar e isso gera desentendimentos, e eu odeio isso! Estou começando a pensar que, simplesmente, a força de vontade e a ida à luta são pouco para vencer.
Em certos momentos, até acredito que possa dar certo, pois se está em um barco com cúmplices que têm o mesmo objetivo. Só que, sem mais nem menos, um, ou até mais, desses cúmplices começam a remar com menos força, e o barco vai deixando de navegar. E mesmo que eu acredite que talvez consiga alcançar o destino com algumas pessoas a menos, os meus braços, mais cedo ou mais tarde, cansam e o barco pára.... e afunda.
Olhando a lua cheia da última noite – linda - e o céu estrelado – instigante, com aqueles pontinhos brilhantes, pensei: como o ser humano perde maravilhas. Às vezes, por causa de um egoísmo “contagiante”, por vaidade. E muitas vezes, por sofrer a pressão da “sobrevivência financeira” fecham os olhos para as coisas nobres da vida (isso é relativo, cada um tem uma visão própria sobre preciosidades da vida), até de forma inconsciente, porque muitas pessoas não se dão conta das maravilhas divinas que os cercam, e acham que tudo isso não passa de uma idiotice romântica de mulher ou de quem não tem nada mais interessante para fazer. É uma pena.
Mas refletindo sobre o que ouvi, recentemente, em relação à riqueza, à pobreza e ao capitalismo, propriamente dito, “a riqueza só é possível em cima da miséria de outras pessoas”, conclui que vou continuar perdendo momentos que eu amo da vida. Porque preciso sobreviver, todos nós precisamos de um recurso financeiro para isso. E para que o consigamos, teremos que nos esforçar para enriquecer outras pessoas, enquanto existe um mundo de miséria aos nossos olhos.
Seja como for, a partir de hoje vou tentar perder o menos possível dessa vida que amo, e vou lutar a cada dia para não ser contaminada por essa ambição que domina a humanidade, de enriquecer a custa dos outros.E rogo ao Senhor, para que continue apenas sobrevivendo se for para não enriquecer a base da miséria de outras pessoas. Prefiro continuar pobre, mas rica em amor, e em benevolência ao meu próximo.
Para tentar descobrir a segredo de como enriquecer outras pessoas nesse mundo egoisticamente capitalista em que vivemos. Para andar com pressa, sem notar a vida, sem mastigar o almoço direito, “atropelando” as pessoas nas ruas, atrás de uma exclusividade. Sim! esse é o meu trabalho.
Mas o que eu ganho com isso, além do curto salário que me deixa sempre no vermelho no fim do mês? Ganho sempre um quero mais. Quero mais soluções, quero mais idéias, quero mais retorno, quero mais inovações, quero mais textos, quero mais acessos, quero mais, quero mais, quero mais....
E sabe o que eu perco? Perco a minha vida, perco as coisas mencionadas acima, que tanto amo, perco a minha sensibilidade – porque começo a deixar de relevar pequenas coisas e a querer protestar e isso gera desentendimentos, e eu odeio isso! Estou começando a pensar que, simplesmente, a força de vontade e a ida à luta são pouco para vencer.
Em certos momentos, até acredito que possa dar certo, pois se está em um barco com cúmplices que têm o mesmo objetivo. Só que, sem mais nem menos, um, ou até mais, desses cúmplices começam a remar com menos força, e o barco vai deixando de navegar. E mesmo que eu acredite que talvez consiga alcançar o destino com algumas pessoas a menos, os meus braços, mais cedo ou mais tarde, cansam e o barco pára.... e afunda.
Olhando a lua cheia da última noite – linda - e o céu estrelado – instigante, com aqueles pontinhos brilhantes, pensei: como o ser humano perde maravilhas. Às vezes, por causa de um egoísmo “contagiante”, por vaidade. E muitas vezes, por sofrer a pressão da “sobrevivência financeira” fecham os olhos para as coisas nobres da vida (isso é relativo, cada um tem uma visão própria sobre preciosidades da vida), até de forma inconsciente, porque muitas pessoas não se dão conta das maravilhas divinas que os cercam, e acham que tudo isso não passa de uma idiotice romântica de mulher ou de quem não tem nada mais interessante para fazer. É uma pena.
Mas refletindo sobre o que ouvi, recentemente, em relação à riqueza, à pobreza e ao capitalismo, propriamente dito, “a riqueza só é possível em cima da miséria de outras pessoas”, conclui que vou continuar perdendo momentos que eu amo da vida. Porque preciso sobreviver, todos nós precisamos de um recurso financeiro para isso. E para que o consigamos, teremos que nos esforçar para enriquecer outras pessoas, enquanto existe um mundo de miséria aos nossos olhos.
Seja como for, a partir de hoje vou tentar perder o menos possível dessa vida que amo, e vou lutar a cada dia para não ser contaminada por essa ambição que domina a humanidade, de enriquecer a custa dos outros.E rogo ao Senhor, para que continue apenas sobrevivendo se for para não enriquecer a base da miséria de outras pessoas. Prefiro continuar pobre, mas rica em amor, e em benevolência ao meu próximo.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Corações distantes
Um dia, um mestre perguntou aos seus discípulos: “Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”.
Os homens pensaram por alguns minutos e responderam: “Porque perderam a calma”, disse um deles. “Por isso gritam”.
E o mestre: “Mas por que gritar, quando a outra pessoa está ao lado? Não é possível falar-lhe em voz baixa? Por que gritar a uma pessoa que está ao lado quando se está aborrecido?”.
Os homens deram algumas outras respostas, mas nenhuma delas satisfez ao mestre.
Finalmente, ele explicou: “Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. E, para cobrir essa distância, precisam gritar. Precisam gritar para poderem se escutar. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar para se escutarem através da grande distância que se formou entre elas. Vejam. O que ocorre quando duas pessoas se enamoram? Elas não gritam, falam suavemente entre si. Por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre eles é pequena e, muitas vezes, nem falam, apenas sussurram e ficam mais perto ainda um do outro. E assim, nem necessitam, sequer, sussurrar; somente se olham e isto é tudo. Assim é, quando duas pessoas se amam. Estão sempre próximas em seus corações, ainda que distantes fisicamente. Quando não mais se amam, ainda que estejam perto uma da outra, seus corações estão distanciados. Logo, não deixem que seus corações se distanciem. Falem baixo. Não gritem, não digam palavras que os distanciem ainda mais. Chegará um momento em que a distância será tanta que vocês jamais encontrarão o caminho de volta”.
Autor desconhecido.
Os homens pensaram por alguns minutos e responderam: “Porque perderam a calma”, disse um deles. “Por isso gritam”.
E o mestre: “Mas por que gritar, quando a outra pessoa está ao lado? Não é possível falar-lhe em voz baixa? Por que gritar a uma pessoa que está ao lado quando se está aborrecido?”.
Os homens deram algumas outras respostas, mas nenhuma delas satisfez ao mestre.
Finalmente, ele explicou: “Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. E, para cobrir essa distância, precisam gritar. Precisam gritar para poderem se escutar. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar para se escutarem através da grande distância que se formou entre elas. Vejam. O que ocorre quando duas pessoas se enamoram? Elas não gritam, falam suavemente entre si. Por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre eles é pequena e, muitas vezes, nem falam, apenas sussurram e ficam mais perto ainda um do outro. E assim, nem necessitam, sequer, sussurrar; somente se olham e isto é tudo. Assim é, quando duas pessoas se amam. Estão sempre próximas em seus corações, ainda que distantes fisicamente. Quando não mais se amam, ainda que estejam perto uma da outra, seus corações estão distanciados. Logo, não deixem que seus corações se distanciem. Falem baixo. Não gritem, não digam palavras que os distanciem ainda mais. Chegará um momento em que a distância será tanta que vocês jamais encontrarão o caminho de volta”.
Autor desconhecido.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
O que diz um olhar
“Um olhar vale mais que mil palavras!” Umas das várias maneiras que o ser humano encontrou para se comunicar é olhar. Apesar de muitas pessoas se utilizarem pouco desse meio. Não que eu o utilize com freqüência, mas, às vezes, o olhar contradiz as palavras, e se você já leu o livro “O corpo fala”, vai entender o que estou quis dizer. Se não, aprecie essa reflexão.
Um olhar revela fome – quando você anda na rua comendo algo e, de repente, sente que alguém te olha e, ao invés do “me dá um trocado”, surge um “tia me dá um pedaço”;
medo – em um doente em uma cama de hospital, em um acidentado, em alguém que é perseguido – revela medo da morte, de nunca mais ver quem se ama, medo de não realizar seus sonhos, medo...;
solidão – em um órfão perdido entre os escombros de uma guerra;
angústia – em uma mãe que tem um filho desaparecido e não cansa de procurá-lo;
tristeza – em enterros de ente-queridos, de amigos;
vazio – quando não se consegue um emprego e você se acha um lixo, quando se é apenas uma “paisagem” aos olhos da sociedade;
mentira – um mentiroso dificilmente consegue encarar e olhar nos olhos;
arrependimento – no exato momento que você percebe que fez algo que gerou dor;
raiva – quando tudo está contra você e, mesmo correto, você não pode dizer nada;
impaciência – quando uma mãe já esgotou todas as suas forças com as palavras e apenas olha; nesse caso, se eu fosse o filho, não insistiria;
desprezo – em pessoas sem humildade, em alguns casos, de um rico para um pobre, por exemplo;
indignação – quando se vê um mendigo em frente a um hotel de luxo implorando uma migalha de alimento, enquanto a elite pede para trocar o prato porque o corte da picanha não está “correto” ou a disposição dos alimentos está errada;
indiferença – quando alguém conhece uma pessoa, a vê e a ignora;
decepção – quando se dá tudo de si para o bem de algo e não é reconhecido;
pena – quando se quer que todos os sonhos de uma pessoa se realize, e da forma mais perfeita, mas sabe que os desejos dela são impossíveis de se realizarem;
alívio – quando tudo o que se imaginava que daria errado vai bem e, assim, surge até um “Graças a Deus”;
confiança – durante uma oração enquanto se sente o acolhimento de Deus, quando alguém segura firme a mão estendida e quando abraçada, se sente segura, amparada;
saudade – já disse Marisa Monte, em “A primeira pedra”, “Todo corpo que tem um deserto, tem um olho de água por perto”;
alegria – quando se vê quem ama feliz;
contentamento – quando se está com quem ama;
emoção – quando se vê pais olharem pela vidraça do berçário;
fascinação – quando se aprecia uma paisagem natural;
esperança – em um torcedor do time que está perdendo e observa o jogador com a bola no pé rumo ao gol. Se o time perde, o olhar vira de decepção;
desejo – entre esposos;
paixão – entre namorados;
E amor, que é o mais brilhante de todos. Com esse sentimento, os olhares se entrelaçam, são um convite para o carinho, para a compreensão, para o companheirismo, para o desabafo, para o afago. E com esse olhar, as palavras são pouco necessárias, nada necessárias na verdade.
Acredito que tudo que pensamos é dito pelo olhar. E a verdade é que pode até não corresponder ao que é expressado verbalmente, mas, na maioria das vezes, é o que realmente sentimos. Se tem dúvidas, comece a observar. No entanto, já adianto, que é muito difícil desvendar todos os olhares. Porém, alguns são possíveis.
Uma semana esplêndida!
Um olhar revela fome – quando você anda na rua comendo algo e, de repente, sente que alguém te olha e, ao invés do “me dá um trocado”, surge um “tia me dá um pedaço”;
medo – em um doente em uma cama de hospital, em um acidentado, em alguém que é perseguido – revela medo da morte, de nunca mais ver quem se ama, medo de não realizar seus sonhos, medo...;
solidão – em um órfão perdido entre os escombros de uma guerra;
angústia – em uma mãe que tem um filho desaparecido e não cansa de procurá-lo;
tristeza – em enterros de ente-queridos, de amigos;
vazio – quando não se consegue um emprego e você se acha um lixo, quando se é apenas uma “paisagem” aos olhos da sociedade;
mentira – um mentiroso dificilmente consegue encarar e olhar nos olhos;
arrependimento – no exato momento que você percebe que fez algo que gerou dor;
raiva – quando tudo está contra você e, mesmo correto, você não pode dizer nada;
impaciência – quando uma mãe já esgotou todas as suas forças com as palavras e apenas olha; nesse caso, se eu fosse o filho, não insistiria;
desprezo – em pessoas sem humildade, em alguns casos, de um rico para um pobre, por exemplo;
indignação – quando se vê um mendigo em frente a um hotel de luxo implorando uma migalha de alimento, enquanto a elite pede para trocar o prato porque o corte da picanha não está “correto” ou a disposição dos alimentos está errada;
indiferença – quando alguém conhece uma pessoa, a vê e a ignora;
decepção – quando se dá tudo de si para o bem de algo e não é reconhecido;
pena – quando se quer que todos os sonhos de uma pessoa se realize, e da forma mais perfeita, mas sabe que os desejos dela são impossíveis de se realizarem;
alívio – quando tudo o que se imaginava que daria errado vai bem e, assim, surge até um “Graças a Deus”;
confiança – durante uma oração enquanto se sente o acolhimento de Deus, quando alguém segura firme a mão estendida e quando abraçada, se sente segura, amparada;
saudade – já disse Marisa Monte, em “A primeira pedra”, “Todo corpo que tem um deserto, tem um olho de água por perto”;
alegria – quando se vê quem ama feliz;
contentamento – quando se está com quem ama;
emoção – quando se vê pais olharem pela vidraça do berçário;
fascinação – quando se aprecia uma paisagem natural;
esperança – em um torcedor do time que está perdendo e observa o jogador com a bola no pé rumo ao gol. Se o time perde, o olhar vira de decepção;
desejo – entre esposos;
paixão – entre namorados;
E amor, que é o mais brilhante de todos. Com esse sentimento, os olhares se entrelaçam, são um convite para o carinho, para a compreensão, para o companheirismo, para o desabafo, para o afago. E com esse olhar, as palavras são pouco necessárias, nada necessárias na verdade.
Acredito que tudo que pensamos é dito pelo olhar. E a verdade é que pode até não corresponder ao que é expressado verbalmente, mas, na maioria das vezes, é o que realmente sentimos. Se tem dúvidas, comece a observar. No entanto, já adianto, que é muito difícil desvendar todos os olhares. Porém, alguns são possíveis.
Uma semana esplêndida!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
O valor de um abraço
Você já pensou no valor de um abraço? Eu sempre procuro pensar no valor das coisas. E um abraço é muito mais que apenas um contato físico, é uma troca de energias, que pode até ser negativa, mas na maioria das vezes é magnífica.
Já refletiu sobre como é bom abraçar, principalmente aquelas pessoas que você ama? Dar aquele abraço apertado, cheio de vida, de calor, de emoção?
Como é bom receber um abraço de mãe, carinhoso, cheio de proteção. E de vó então? Ahhhh... como é bom. É maravilhoso! E de irmãos? E depois que a gente briga com eles e faz as pazes é melhor ainda, parece que a gente está recuperando algo que era muito valioso e tinha perdido.
E todo abraço, quando sincero, é uma benção! E abraço de criança? Como é sincero, como é bom! E o melhor é que, na maioria das vezes, ele vem acompanhado de um pedido: de proteção, de carinho, de vem brincar comigo (e nós cedemos) ou é simplesmente uma declaração de amor. E imagine, acredito que não há pessoas mais abençoadas que os pais que podem receber abraços dos filhos... não, não há. Deve ser uma experiência indescritível.
E o abraço de camarada? Já viu? É cheio de tapa forte nas costas ou no peito do amigo, eu acho o máximo. Já entre amigas é mais meigo. E de amigo para amiga, às vezes a gente é levantada e tira até os pés do chão, também é bem legal.
Entre apaixonados então? Naquele instante de friozinho, que passa rápido quando a pessoa que você ama te envolve, te aquece, te protege ...ufa! É excepcional. E quando você abraça pela altura da cintura e encosta a cabeça no peito dessa pessoa e repousa.... não existem palavras que resumam essa sensação.
Agora, o abraço tem seu lado ruim também. Já recebeu um abraço de alguém que não gostava de você? É terrível. E aquele abraço de quem você não conhece direito e não está com a miníma disposição para te abraçar? Uma dica... o tapinha de leve nas costas, repetidamente, quer dizer: está bom, me larga!
De qualquer forma eu sempre opto por abraçar. Mas um abraço sincero, com carinho, com esperança de que será recíproco. Se não for? Ahhh... paciência! Eu penso o seguinte: às vezes, um abraço vale mais que palavras e, se esse ato pode ser um motivo de conforto para o coração de alguém ou até para o próprio coração, por que não fazer?
Já refletiu sobre como é bom abraçar, principalmente aquelas pessoas que você ama? Dar aquele abraço apertado, cheio de vida, de calor, de emoção?
Como é bom receber um abraço de mãe, carinhoso, cheio de proteção. E de vó então? Ahhhh... como é bom. É maravilhoso! E de irmãos? E depois que a gente briga com eles e faz as pazes é melhor ainda, parece que a gente está recuperando algo que era muito valioso e tinha perdido.
E todo abraço, quando sincero, é uma benção! E abraço de criança? Como é sincero, como é bom! E o melhor é que, na maioria das vezes, ele vem acompanhado de um pedido: de proteção, de carinho, de vem brincar comigo (e nós cedemos) ou é simplesmente uma declaração de amor. E imagine, acredito que não há pessoas mais abençoadas que os pais que podem receber abraços dos filhos... não, não há. Deve ser uma experiência indescritível.
E o abraço de camarada? Já viu? É cheio de tapa forte nas costas ou no peito do amigo, eu acho o máximo. Já entre amigas é mais meigo. E de amigo para amiga, às vezes a gente é levantada e tira até os pés do chão, também é bem legal.
Entre apaixonados então? Naquele instante de friozinho, que passa rápido quando a pessoa que você ama te envolve, te aquece, te protege ...ufa! É excepcional. E quando você abraça pela altura da cintura e encosta a cabeça no peito dessa pessoa e repousa.... não existem palavras que resumam essa sensação.
Agora, o abraço tem seu lado ruim também. Já recebeu um abraço de alguém que não gostava de você? É terrível. E aquele abraço de quem você não conhece direito e não está com a miníma disposição para te abraçar? Uma dica... o tapinha de leve nas costas, repetidamente, quer dizer: está bom, me larga!
De qualquer forma eu sempre opto por abraçar. Mas um abraço sincero, com carinho, com esperança de que será recíproco. Se não for? Ahhh... paciência! Eu penso o seguinte: às vezes, um abraço vale mais que palavras e, se esse ato pode ser um motivo de conforto para o coração de alguém ou até para o próprio coração, por que não fazer?
sábado, 26 de julho de 2008
O Tamanho das Pessoas
"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:As pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.....
É a sua sensibilidade sem tamanho..."
William Shakespeare
Ela é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:As pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.....
É a sua sensibilidade sem tamanho..."
William Shakespeare
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