sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O momento e o porvir

Um enorme impulso humano é a curiosidade, sempre queremos saber das coisas mesmo que elas não sejam vitais para nossa sobrevivência, visto o modo frenético que corremos atrás do próximo episódio da série que curtimos, das musicas do próximo CD das bandas que gostamos (mesmo que o CD ainda nem tenha sido gravado), das sondagens da janela de transferências do futebol mundial, das noticias sobre os próximos capítulos da novela, etc...

Este impulso é impulsionado (desculpe a redundância rsrsrs) pelo desejo de controlar o futuro, este desejo “nos traz a obsessão de saber o que virá“ (musica Escravos do Porvir – Fruto Sagrado) e nos torna escravos do porvir nos privando do melhor.

Todo mundo adoraria saber o dia da sua morte, ou com quem irá casar, sua posição financeira daqui a 10 anos, ou a conseqüência de seus atos, etc. Contudo, entretanto, porém o desconhecido é a garantia de uma vida intensa, a incerteza é a certeza do verdadeiro, a vida roteirizada é morna, sem surpresas, ela não reflete as emoções, é como assistir um jogo de futebol sabendo o resultado final, ou fazer uma prova com o gabarito. Ter o domínio do futuro pode ser vantajoso em alguns casos, entretanto o domínio do porvir é destituir a magia do amanhã, é abrir mão da esperança, é descolorir o belo quadro da vida.

A vida é bela, e a idéia é nobre.

Silas Lima

terça-feira, 30 de novembro de 2010

As Mulheres de 30



Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima... E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30...E para homens que têm medo de mulheres de mais de 30!!!

“Á medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê: 
- Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?" Ela não se importa com o que você pensa, mas se dispõe de coração se você tiver a intenção de conversar.

- Se uma mulher de 30 não quer assistir o jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente é alguma coisa bem mais interessante.

- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela está fazendo.

- Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes.

- Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não se confia, vivendo e aprendendo né???

- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher com mais de 30. Elas sempre sabem.

- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.

- Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!

- Você nunca precisa se preocupar onde você se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça.

- Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "cem" número de razões. Infelizmente, isso não é recíproco. Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos. Senhoras, eu peço desculpas: Para todos os homens que dizem, "porque comprar a vaca se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma linguiça. Nada mais justo”

(Arnaldo Jabor)

Obs.: Uma homenagem àqueles que brincam com a minha idade! ;-)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Por Amor

Por amor, curamos nossas loucuras
Por amor, nos transformamos em pessoas melhores
Por amor, suspiramos diante das dificuldades e seguimos em frente
Por amor, aprendemos a sofrer e superar desafios
Por amor, aprendemos a traduzir atitudes, olhares, sentimentos, passamos a conhecer!
Por amor, falamos baixo, passamos fome, sede, dor
Por amor, abrimos mão dos nossos desejos e aprendemos a partilhar sem que isso seja um sacrifício
Por amor, nos entregamos sem medo, de corpo e alma.
Por amor, aprendemos a ouvir mais que falar,
Por amor, aprendemos a amparar mais que a ânsia de sermos amparados
Por amor, aprendemos a olhar no olho e expressar nossos mais profundos sentimentos
Por amor, conquistamos a segurança por aprendermos a confiar
Por amor aprendemos a sonhar, sonhos que não são ímpares ou próprios apenas, mas sonhamos também o sonho do outro.
Por amor, viramos fera na defesa do ser amado,
Por amor, deixamos de ser únicos porque nos tornamos também o outro em toda nossa unicidade
Por amor, encontramos a coragem que nunca supúnhamos ter.
Por amor, rimos sozinhos ... com lembranças, mensagens, músicas
Por amor, buscamos força para viver ...
Por amor, somente por amor, choramos lágrimas de felicidade
Enfim, por amor, apenas pelo amor, damos sentido à vida.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tudo acabou!


Em soluços, adormeci!
Entrei em um lugar que me era comum, mas naquele dia tinha uma “luz” diferente. Não sei explicar, mas era um ambiente melhor, acolhedor, mais sereno.

Me deixei desfrutar daquele momento. Fui avançando no caminho e, de repente, todos aqueles que mais amo foram surgindo a minha frente. Estavam todos alegres; não entendi porque tanta felicidade. Não me vinha a mente nenhuma razão para comemorar, não daquela forma, nenhuma data festiva.

Tinha gente que há anos não via, mas que sabia, significavam muito para mim.
As crianças estavam mais saltitantes que nunca, passavam a mão no meu cabelo, me chamavam sem parar, queriam colo, abraços, beijos – não sabia quem atendia primeiro. Mas, interessante, desta vez elas não se queixavam de nada.

Num ambiente tão agradável, não pude me conter, ao cumprimentar meus ente amados não resistia ao abraço; como me satisfaz o calor desse gesto.

E entre risos, falatórios, beijos, abraços, ouvi o motivo de tanta alegria: ...“acabou, acabou tudo”. Mas acabou o quê? Perguntei-me. Em seguida, senti alguém segurar a minha mão. Era tão aconchegante, de um calor tão gostoso, suave, envolvente. Logo me senti invadir por uma proteção tão grande, um sentimento de amor indescritível ... 

Me virei para ver quem era, me surpreendi. Senti uma emoção que jamais será possível explicar, me arrepiei, meus olhos marejaram ... encontrei quem eu mais amava, o alguém por quem havia esperado a vida inteira.

Foi Ele quem me explicou: “filha, acabou tudo. Acabou”. Seu olhar era tão cheio de paz, de amor, de doçura. Em meio a tanta felicidade, e diante de um sentimento tão bom, pude entender. Tudo tinha acabado ... toda dor, todo o sofrimento, toda a fome, todo o ódio, toda a doença, todo o egoísmo, toda a intolerância, todo o maldizer ... tudo o malviver.

Agora restava apenas, e tão somente necessário, o amor. Por isso, todas as pessoas eram tão felizes, as crianças tão incansáveis na sua alegria; e todo o mundo era um mundo novo.

Despertei... e a lembrança de Deus segurando a minha mão e dizendo: “filha, acabou tudo” ainda era latente como uma pura realidade. Chorei. Desta vez, as lágrimas não eram de tristeza, mas de alegria, de uma certeza de que isso não era só um sonho, que o mundo pode se tornar novo através dos laços de amor.

O mundo pode ser um mundo sem dor, sem fome e sem sofrimento. Basta que, simplesmente, vivamos a vida por amor, encontremos sabedoria nas nossas atitudes e lutemos por ser agentes transformadores de todos esses problemas.

Assim, um dia Deus vai segurar a nossa mão, sorrindo, e dizer: “Filhos, tudo acabou!”



Crônica de Eliane

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vida e Morte



Reflito sobre a vida e a morte! Essa última não sei quando vem, mas a primeira está presente, latente, e sem hora para certa para ir embora, mas um dia será roubada pela morte e, por mais dura que ela seja, é linda de ser vivida, de ser amada, e sinto tê-la que um dia deixar; por isso não quero perdê-la com frustrações, com dores sem soluções, quero senti-la em toda a sua essência, vigor e intensidade, quero desfrutar cada instante, cada detalhe, mesmo que isso me custe lágrimas, porque sem elas, o sorriso não tem a mínima graça. Quero gritar que amo e amo muito e aproveitar da singeleza desse amor. E um dia quando ela me chamar, vou dizer com coração pulsante e amoroso: “estou pronta! porque amei e soube viver!”.

domingo, 19 de setembro de 2010

Retirar-se

Aprecio toda a proposta para me retirar ao encontro de mim mesma. Foi o que fiz com primazia neste fim de semana. E digo que, novamente, valeu. Refleti, pensei , chorei, sorri, conversei e submergi ao encontro marcado comigo. Desta vez não houve choques, dúvidas ou surpresas, mas certezas. Foi um encontro de consolo, de cuidado.

Entendi, com veemência, o valor da minha jornada. Avaliando do começo ao momento, cheguei à certeza de que Deus me ajuda, de que está presente ... sempre.

A esta conclusão, cheguei sozinha, mas tive ajuda no meio do caminho. Chorei a amigos relatando coisas da vida diante de um céu estrelado, uma lua fabulosa e um friozinho arrepiante. Falamos sobre Deus, sobre nós e nossas experiências... concluímos que há coisas que não conseguimos explicar, mas que transformam a nossa vida.

Recebi declaração de amor pela fidelidade de uma amizade ... que ressoou alegria no meu coração. Ganhei abraços ... verdadeiros, de pessoas que cada vez amo mais e me fazem entender, realmente, que por essas e muitas outras coisas vale muito viver. Também fui abraçada por alguém que jamais imaginei que teria uma atitude dessas ... surpresa, pensei: por essa ação, a vida também vale muito!

Por poucas palavras, descobri que uma mulher que ama – casada há pelo menos dez anos – abre mão de fazer coisas que gosta para de dedicar ao verdadeiro amor. Por essa razão, a vida vale muito!

Também, casualmente, me disseram que tentar descrever o que se é enquanto tem como cronômetro um palito de fósforo aceso na mão pode ser quase impossível, mas isso revela que a vida é assim – tem tempo curto - e deve ser vivida com toda a intensidade que temos no nosso coração.Pensei ... “é, não me arrependo!” Por isso, a vida vale muito!

Nas últimas 48 horas, mais silenciei do que falei, mas pensei do que fiz pensar, mas foi ótimo, pois entendi que: por esses momentos, encontros, pela minha família, pelos meus amigos, por certos lugares, pela minha vida, pelo que sou, pelo que faço, pelo que amo, pelo amor que existe no meu coração e, principalmente, por Deus, a vida VALE MUITO A PENA.

Ser forte!

Ser forte é amar alguém em silêncio
Ser forte é deixar-se amar por alguém que não se ama
Ser forte é fingir alegria quando não se sente
Ser forte é sorrir quando se deseja chorar
Ser forte é consolar quando se precisa de consolo
Ser forte é calar quando o ideal seria gritar a todos sua angústia
Ser forte é irradiar felicidade quando se é infeliz
Ser forte é esperar quando não se acredita no retorno
Ser forte é manter-se calmo no desespero
Ser forte é elogiar quando se tem vontade de maldizer
Ser forte é fazer alguém feliz quando se tem o coração em pedaços
Ser forte é ter fé naquilo que não se acredita
Ser forte é perdoar alguém que não merece o perdão
Ser forte é, enfim viver quando já se está "morto"
Por isso, por mais difícil que seja a vida, ame-a, seja forte!

Autor: Anônimo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os movimentos do amor

Além dos textos que escrevo, que expressam o que anda no meu coração, gosto de postar nesse blog textos de amigos ou conhecidos que também apreciam a arte da escrita. Este, vale muito a pena! Foi escrito por Lucas Lujan, aprecie!



Os movimentos do amor


Há um grande perigo quando falamos em “amor”: deixá-lo na dimensão conceitual, inanimado, frio e estático. Fazemos isso quando falamos nele apenas teoricamente em nossas elaborações; quando aprendemos a discursar e a escrever sobre ele de forma eloqüente, mas sem nenhuma prática.

Jesus conhecia esse risco. Por isso ensinou a amar o próximo, para que o amor fosse um movimento, dinâmico e vivo, na construção da nossa vida e da vida dos outros. Não ensinou teoricamente, ensinou amando. Ele era a lição.

Para ser legítimo, o amor precisa ter desdobramentos, conseqüências históricas, capazes de transformar e inspirar a vida.

Amor se desdobra em solidariedade. Se importa com as carências do outro, se há o que comer e vestir. Se sentir indignado com a miséria é a experiência fundamental do ser humano, porque é o começo da transformação a ser empreendida para minimizar o sofrimento. Quem é solidário tem a virtude da compaixão: se responsabilizar pelo bem estar comunitário.

Amor se desdobra em alegria, porque dá razão para viver. Viver alegre não é viver sem sofrimento ou dor, é viver com esperança; saber que não está vagando. É isso que motiva a seguir em frente. Quem sabe para onde está indo não tem pressa, aproveita a jornada.

Amor se desdobra em paz. Não quer guerra, porque disputar não faz sentido. Não quer briga, porque não quer ter razão. O perigo em quem quer ter razão é acreditar-se possuidor da verdade, e se tornar capaz de matar por ela. Quem quer paz está disposto a morrer, não a matar. Quem quer paz tem a virtude da mansidão; é avesso a agressão.

Amor se desdobra em paciência. É tardio para se irritar e apressado para ensinar. O amor repete o processo quantas vezes for preciso. É como a mãe que ensina quatrocentos e trinta e seis vezes a mesma coisa, ou como o pai que dá sempre mais uma chance. É tolerar contrariedades e perseverar - prosperar o caráter.

Amor se desdobra em bondade, em bem querer. Fazer de tudo para tornar a vida do próximo melhor, mais confortável, mais feliz; mesmo que, para isso, seja preciso anular a si mesmo. Preferir pagar o ônus a ver o outro sofrer.

Amor se desdobra em fidelidade. Não negociar certas propostas, certos valores, certas histórias. É vestir a camisa. Assumir o compromisso da caminhada; ir até o fim. É largar o trabalho para passar o dia com o amigo derrotado em outra cidade, a despeito da hora e da distância. É não ver barreiras para honrar o parceiro.

Amor se desdobra em misericórdia. Sentir a dor do outro, unindo os corações. Não colocar o dedo na ferida, mas permitir que ela cicatrize. Não julgar, porque conhece o banco dos réus. É não cobrar o erro, mas perdoar – porque o amor também se desdobra em perdão.

Amor se desdobra em liberdade, porque é nela, e só nela, que ele acontece.

Todos os desdobramentos estão intimamente relacionados, porque se resumem em amar.

Não há nada mais importante na vida humana do que amar e ser amado. É por isso que creio no Deus revelado na Bíblia: porque Ele é amor – é por meio do amor que tenho experiências com Ele.



Lucas Lujan

domingo, 12 de setembro de 2010

Um passo mais...

As palavras do Gondim ainda palpitam na minha mente. “Vencedor não é aquele que alcança a vitória, mas o que nunca desiste”. Quantas vezes a gente não tem vontade de desistir nessa vida? Só neste ano, eu já perdi as contas.

Há dias venho pedindo uma conversa com Jesus; queria perguntar algumas coisas pessoalmente para Ele. Como se essas coisas acontecessem assim. Mas estava no meu coração a dúvida: “o Senhor, que nos ama pela graça, não se revela pelas pessoas?! Então meu Jesus, por que elas têm o coração tão duro?”.

A resposta não foi direta, mas me fez pensar sobre essa e outras questões que afligem o meu coração. E como diz o meu amigo Lucas, Deus fala da maneira que menos esperamos. Dessa vez, Ele falou comigo por meio do meu irmão, que acredita em Deus, mas não segue nenhuma religião. Em meio a uma briga (sim, uma discussão tola, por algo mais tolo ainda), eu que me sentia desamada – se é que essa palavra existe -, literalmente, ouvi do meu irmão, que era a última pessoa da qual eu espera ouvir esse tipo de coisa – que o meu problema era não me sentir amada. Bruscamente, ele me segurou pelos braços e disse: “eu sei qual é o seu problema, você precisa disso!” e me abraçou! “a gente te ama Lia e sentimos falta de você com nós”, ele completou.

Como podemos perder o chão dessa forma? Às vezes parece que a vida é um lixo! Mas não! Eu sempre achei a vida linda de se viver! Mas a gente não sabe viver... muitas vezes eu não sei viver, essa é que é a verdade!

Erro ao esperar ver Deus nas “grandes” pessoas... Ele, na maioria das vezes, não está lá! E às vezes me questiono muito sobre o que pareço ser para as pessoas! Não importa! Ou pelo menos não deveria importar, Deus conhece o meu coração! Não preciso me justificar.

Sim! QUERO SER FERMENTO... o caminho que encontrei foi fazer! Quero que as pessoas vejam o Reino refletido em mim. Não sei se está dando certo! É uma busca incessante... Sim Villy, eu sei que é. Deixo Jesus participar dos meus sonhos... e nesse fim de semana, juntando duas pregações, Villy e Gondim responderam uma de minhas questões...

Um disse no sábado: “os valores atualmente estão invertidos” e o outro completou hoje: “a causa de Cristo requer frustrações. Quem lida com valores deve se preparar para ser rejeitado. Quem quer falar de espiritualidade, prepare-se porque sofrerá com o desdém das pessoas”. Entendi quase tudo... Por isso, precisamos dar um passo a mais... preciso dar um passo a mais. “Vencedor, não é necessariamente o que leva a vitória, mas o que não desistiu”. Quantos passos Jesus deu, em seu íntimo, em seu coração, para chegar até a cruz?

Tentei me colocar no lugar Dele hoje, venho tentando na verdade. Entendi a sua dor, a lágrima que escorreu pelo seu rosto, mas na verdade era de um espírito que ainda chora. É a dor de não se sentir amado... Ele amou, ensinou valores, caminhou junto, dividiu o pão, a água, consolou, mas foi humilhado, rejeitado... é uma dor indescritível... das profundezas do íntimo.

Por isso, esse texto é um recado, não apenas para quem lê, mas, antes, para mim mesma. Não vale a pena desistir. Jesus não desistiu. A felicidade pode estar no próximo passo, vai saber! Se não estiver, apenas pelo fato de não ter desistido, você é muito mais que vencedor; eu sou!

Que não nos cansemos de fazer o bem, não desistamos de nossos valores, mesmo que eles não agradem quem queiramos, muitas vezes, agradar.. o que importa é que Deus conhece o nosso coração.

NÃO DESISTA DA VIDA. ELA É MUITO PRECIOSA E DEUS AINDA NÃO DESISTIU DE NÓS.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amar e seguir a Deus

Difícil é explicar por que se ama! Até mesmo quando se trata de Deus.
Mas amo a Deus porque Ele é tudo! É quem sustenta, é a fortaleza, é o meu amparo.

Ele é vida, é amor puro! É esperança.
Porque o amo, consigo perceber o valor de viver,
Porque Ele me ama, consigo perceber a alegria do amanhecer, a tranquilidade do entardecer, a paz da noite e a felicidade do movimento que enriquece o dia.


Não o sigo, eu ando com Ele, porque Ele quis fazer isso por mim.
Porque se dispôs a me conhecer, a me amar,
a sorrir comigo, a chorar comigo
é que me sinto disposta a viver com Deus.

E nessa relação, Ele bem me conhece,
conflitos tenho muitos, temos muitos.
E há duas únicas certezas nesse convívio: o Amor sincero e o companheirismo eterno.


“Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantamos felizes”. Salmo 90 v.13

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Saudade que dói

Há um grito ardente, reprimido, pedindo para ser expressado. Mas me controlo.
Contudo, acho que algumas coisas devem transpor os limites do nosso pensamento, como uma possibilidade de libertação, refiro-me a sentimento!

Ultimamente tenho brigado comigo mesma. Uma briga interna sobre o que sinto e não sinto. Quero não sentir, mas sinto; por quê? Refiro-me à saudade.

Há coisas que não têm explicação. Saudade é um mal que mata aos poucos. Mas dizem que alguns males são bons e necessários; no caso da saudade, apenas quando sabemos que vamos matá-la ao invés de morrer.

A saudade traduz um vazio, um vazio de morte. Um buraco interior que é impossível preencher. A saudade rouba a nossa alegria. É triste, é solitária. É má por si só, porque revive lembranças e as lembranças fazem a ferida sangrar, a dor doer mais.

É uma falta... grande. Falta do que amamos, do que perdemos. Saudade, perda, dor, sofrimento e Amor andam ali, lado a lado. A saudade chega porque se perdeu alguém, a perda gera a dor, a dor o sofrimento e tudo isso apenas acontece porque existe o amor, pois sem ele a saudade não perdura; por vezes, ela nem chega a nascer.

Saudade traduz a ausência dos melhores momentos. Momentos de uma intimidade indescritível. Como esquecê-los é um grande problema!

Embora o tempo passe... (e na minha cabeça isso é uma grande confusão, porque os momentos ruins demoram parece anos para passar enquanto os bons ... voam!) como me desfazer das gargalhadas, cabeçadas, cochilos, do som da voz, do olhar, da mão no meu cabelo, das ligações, dos boa noites e dos bom dias, do abraço, dos beliscões, das conversas, da forma como me apoio nas costas para descer “certa” rampa, dos pedidos de uns docinhos, dos e-mails pra dizer da bendita saudade (nesse caso bendita só porque sabe-se que vai matá-la), da surpresa em uma quinta após faculdade, do aperto para me ver perder o ar – sem reclamar -, dos amassos, dos agarros, das sentadas no colo; enfim, não dá pra esquecer! Hoje está osso parar de pensar em tudo isso.

Por isso, a saudade não é boa. O coração doe, o corpo sofre e a garganta arde com vontade de dizer: que saudade! Todo tempo do mundo seria pouco para matar essa saudade que sinto e, às vezes, tenho a impressão que a eternidade vai ser pouca para esquecer o amor que alimenta essa saudade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Parabéns, meu caçula!

Ma,

Te amo com as minhas entranhas.

Te amo tanto ... tanto ... de um jeito que não sei dizer.

Sei lá, um jeito meio mãe, meio irmã...

Meio amiga, que busca te ouvir e te ajudar.

Te amo tanto ... tanto

Que não é possível imaginar.

Esse amor, sendo sincera, dói!

Pois você raramente está presente,

raramente comemos juntos, vemos um filme

ou damos risadas ...

como quando éramos pequeninos!

Mas quer saber? São os desígnios da vida...

Acontece com todos ...

uma hora estamos juntos,

outra, já estamos longe ...

Mas o que importa pra mim

é saber que te tenho

e você me tem.

Que qualquer coisa que aconteça

em nossas vidas ...

jamais destruirá esse amor genuíno

que tenho por você.

Te amo tanto ... tanto ...

como a mim mesma,

como o ar que respiro,

como o sangue que corre nas minhas veias.


Que Deus esteja presente na sua vida.
Que te oriente na sua caminhada.
E que nos permitamos a estar mais presentes na vida um do outro
e compartilhar todos os momentos – felizes ou tristes.

Parabéns pelos seus 23 aninhos...
E muitas felicidades por mais umas 100 primaveras.

Te amo tanto ... tanto

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sim, ainda creio Nele!

“E aí? Você ainda acredita que Deus exista?”, perguntou um conhecido meu outro dia, sabendo da minha crença e os contratempos da minha vida. Fico me perguntando, às vezes, como alguém tem coragem de me perguntar isso? Ou, pior, como alguém pode ter essa dúvida? Mas é justificável, diante do sofrimento do mundo, que as pessoas se questionem sobre isso. Difícil é explicar que isso não tem nada a ver com Deus, que ele não é cúmplice da barbárie humana, que cada um é livre para fazer o que quer e dentro dessa liberdade nasce o sofrimento!

Sem pestanejar disse que sim! Claro, Deus existe! Confio Nele! E não que Ele me dará uma vida plena, feliz, sem lágrimas, livre de tristezas e amarguras; mas que acima de tudo me fortalece para superar esses momentos difíceis.

Difícil entender? Ok! Vou tentar me expressar melhor.

Sim Deus é um mistério, ao mesmo tempo em que não! Basta trazer para a nossa realidade a existência Dele. Deus está na conversa com um amigo que me consola em um momento de tristeza, naquele que chora com a minha dor e seca as minhas lágrimas, num abraço reconfortante, na força que uma mulher encontra para continuar a vida quando perde um filho, em um sorriso quando tudo o que você quer é fugir para um lugar bem distante onde ninguém possa te achar ... um deserto!

Mais concretamente?

Deus está naquele que alimenta a quem tem fome, que cuida do doente sem querer nada em troca, que se propõe a estar presente entre os “fracos” e a ajudá-los em uma caminhada; naquele que olha o outro com igualdade, porque somos frutos da mesma origem, e busca aprender algo.

Deus está no mistério da vida, no sol que brilha a cada dia, na flor que desabrocha, nos pássaros que voam, no vento que sopra ... e também na tempestade que chama à reflexão. Deus existe porque a vida é linda e a única explicação para a existência do mundo é Ele.

É como se fosse uma força maior dizendo no meu interior: “você é tão importante e pode fazer tanto por mim!” Eu? Fazer tanto por Deus? Sim, quando faço ao meu próximo, faço a Ele diretamente.

Sim! Creio que Deus exista e a única razão para acreditar nisso é a certeza da existência de um amor, um amor tão grande .... que se revela em perdas – como a de Jesus na Cruz. E como posso crer nisso? Porque quando Ele poderia se isentar, preferiu estar entre nós, ensinar, conversar, acolher, curar ... enfim, escolheu viver a nossa vida.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Acostumando-se a migalhas

A questão do acostumar-se com o pouco ou quase nada acaba com nossa autoestima. Acaba com qualquer possibilidade de relacionamento. Primeiro porque a relação em si começa doente. Um que não pode ou não quer dar quase nada e, outro – carente – que aceita o pouco, ou melhor, as migalhas.

Parece normal? Sabe aquele ditado “ruim com ele pior sem ele”? Pois é, tem muita gente vivendo assim. Com essa dinâmica, essa tônica. Imagine que se perderem essa sua única fonte de “restos” vão ficar à deriva. Famintos, impotentes, sem poder…

Receber migalhas afeta nossa autoestima e com o tempo vamos achando que é isso o que merecemos. Que não nascemos para ser totalmente felizes. Que ok, podemos viver dessa maneira – mendigos ambulantes – à espreita do outro.

De uma distração sua, ou ainda quem sabe de um “raio” de consideração que esse apresenta vez ou outra. Você deve conhecer dezenas de pessoas que vivem exatamente como estou colocando. Infelizmente, caímos nessa armadilha.

Investimento
Começamos a relação para investir, achamos que tudo bem – se o outro não estiver totalmente inteiro, tocamos, deixamos o tempo passar e, quando acordamos, foram-se meses, anos, uma vida – num relacionamento infundado que nunca, nunca vai sair desse marasmo – até porque foi concebido dessa forma.

Bem, então, qual o nosso papel nessa relação? Encolher? Não cobrar, não atormentar o outro com nossos desejos, nossas inquietações, nossos sonhos? Deixar a vida passar? Não sorrir? Não incomodar?

Enfim, numa situação que beira o masoquismo – nosso papel se limita a acabar com nossa felicidade e, o pior, vivermos esfomeados com base na benevolência do outro – que pode ou não acontecer…

Arrastando-se
Qual o papel do outro nessa história além de ser complementar à nossa neurose? Continuar exatamente como sempre foi – ou seja, mesquinho, inseguro, indefinido, inconstante. Aquele que dá pouco, muito pouco, tão pouco que a relação pode se arrastar indefinidamente…

Preste atenção nisso. Ouvi esse comentário de um mestre esta semana: aquele que se preserva para viver relações paralelas ou que não tem condições de se abrir e viver uma história por inteiro não vive e não deixa viver.

Pode viver assim distribuindo afagos poucos indefinidamente – afinal, nada muda em suas vidas… Aquele que não está presente, não pode atender ao telefone, não pode te ver não está nem aí para suas necessidades. Não comparece e – perdoe-me – não são forcas ocultas que o impedem. Não são problemas ligados ao trabalho, à família, à vida, à frustração etc, etc…

Apenas entenda que este que não pode – NÃO QUER, NÃO TE ESCOLHEU, NÃO VAI ESCOLHER, NÃO VAI MUDAR… Vai manter tudo como uma história mais ou menos de amor… Ele pode mudar? Talvez. Quem sabe se um raio cair na sua cabeça e então – BINGO – la estará ele, pelo menos por um período, cheio de amor para dar…

O que pode ser esse raio? Um enfarto fulminante, um acidente, uma perda, um acordo daqueles do tipo – a companheira ou companheiro entram com o pé e ele… Bem, você sabe…

Ação
Parece duro, mas não! Não acontece. E então, o que fazer? Nesses casos podemos deixar tudo como está e parar de reclamar ou pensar em algumas alternativas para fazer o outro acordar e entrar de vez ou sair da relação. A questão é: estamos prontos para sair fora? Estamos prontos para começar de novo?

Se sim, podemos agir de diferentes formas para ver qual a reação do outro – o que acontece com a relação se mudarmos… Primeiro, podemos escolher esfriar para ver se o outro se liga que existimos de fato. E, então, quem sabe, possamos investir em resgatar sonhos, desejos, ou seja, mudar o foco… A vida agradece.

Segundo, podemos pressionar o outro de vez e dar um prazo, algo do tipo “basta”… E, por último, podemos ainda ROMPER. Por um ponto. Acabar. Terminar. Escolher viver outra historia. Outra vida, outra relação…

Fácil? Não. Não e nada fácil. E possível mesmo que seja necessária ajuda psicológica. Para sair de determinadas relações, precisamos recuperar a autoestima. E isso nem sempre é tão simples como parece…

De todo modo, todo passo demanda uma decisão, uma escolha. Depois, no nosso tempo, e só caminhar… Escolhas, sempre escolhas.

Da colunista Sandra Maia

terça-feira, 15 de junho de 2010

Acústico JB - 26/6




Muita música de qualidade. Você é nosso convidado - Av. Engenheiro Alberto Zagottis, 1000, Jd. Marajoara.

Beijos

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por que eu te amo?

Não tenho razão específica!
Te amo porque aprendi a te amar.
Aprendi a sorrir com o seu sorriso,
A sofrer com a sua dor.
Te amo porque sinto a sua falta,
Porque sua voz me tranqüiliza,
Porque sua mão me conforta,
Porque sua presença me alegra,
Porque me sinto meio perdida sem você,
Porque seu abraço me faz sentir protegida,
Porque você liga pra dar boa noite,
Pra saber se eu comi,
Pra saber onde estou,
Enfim porque você cuida de mim.
Como sei que te amo?
Sei porque tenho medo de te perder,
Porque sei que sem você eu vou sofrer,
Porque sei que vai doer não olhar mais nos seus olhos,
Não tocar mais os seus lábios!
Enfim, sei que te amo, porque te amo!

Noite da Pizza JB. Vale a pena ir!


domingo, 16 de maio de 2010

Deus em Nós

"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, que permanercer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Tera não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se por apenas ter passado pela vida."

Bob Marley

sábado, 6 de março de 2010

Um só amor

Há coisas que são presentes da vida, mas outras são construídas no dia-a-dia , como a excelência de se ter alguém que se ama e participa integralmente da sua vida, compartilhando dores e alegrias, se sujeitando a coisas que às vezes nem agradam tanto ao coração, mas é aí que mora a graça de amar - o importante passa a não ser mais você e sim o outro e, nisso, nasce o NÓS! Existem muitos tipos de amor - o meu, o seu! Mas somente o de Deus é capaz de transformá-los em um só - se assim permitirmos.

Eliane Leite